As ruínas do amor romântico
Amar é viver
Amar é confluir
Amar é querer
Amar é construir
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Como o amor se tornou ruínas?
Talvez no momento em que asfixiamos
Talvez no momento em que aprisionamos
Talvez no momento em que individualizamos
Talvez no momento em que matamos
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O amor romântico é inalcançável
Mas continuamos nessa busca insana
Que cada vez mais se torna irresponsável
Como essa ausência de responsabilidade afetiva se emana
Em cada desencontro que produz dor
Em cada descaminho que gera rancor
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Nesse sofrimento vamos seguindo sob as ruínas
Não nos permitindo cultivar relações genuínas
Colocando nossos afetos em vasos
Só permitindo crescer raízes em espaços rasos
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Amar é transbordar
Amar é acolher
Amar é aconchegar
Amar é reconhecer
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Ipiabas, 07 de abril de 2022